quinta-feira, março 17, 2005

Ganha o consumidor. Perdem os interesses corporativos.

Sou a favor da venda de medicamentos que não necessitam de prescrição médica, em locais de mais fácil acesso ao consumidor final.

Lembro que, num passado não muito distante, as fraldas e o leite para recém-nascidos apenas eram vendidos nas farmácias. Hoje em dia compram-se em qualquer supermercardo ou loja de conveniência.

A venda deste tipo de medicamentos representa cerca de 25% do volume de negócios das farmácias. Daí os entraves que estas têm colocado ao processo, alegando que apenas os farmacêuticos têm formação para comercializar este tipo de produtos.

Ora, eu nunca utilizei receita médica para comprar uma pomada para pisaduras ou para queimaduras, e muito menos para uma constipação. Quem for a uma farmácia e pedir uns medicamentos para curar uma constipação, deixando à mercê do farmacêutico a questão da marca, este irá vender aquela onde as suas margens são superiores. Qual a diferença entre um antigripine, um cêgripe, um melhoral, ou um ilvico?

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